quarta-feira, 25 de junho de 2008

domingo, 22 de junho de 2008

O seu sanfoneiro hoje eu quero ver, a sanfona tocar

Quando morava no Rio, não ia muito a festas juninas, mas depois de vir pra BH, a coisa mudou de figura... todo ano são várias e ótimas festas. No sábado fui à primeira desse ano, a festa de São João (Batista), daquelas bem tradicionais.

Noite fria, lua cheia, fogueira, broa de milho, biscoito de polvilho, quentão, café, leite caramelado (essa delícia eu ainda não conhecia), pinga e muitos outros quitutes típicos da roça.

Antes da quadrilha teve a hora da reza, onde as velhas senhoras, convidam os presentes a se reunir em torno do altar com a imagem de São João.

Rezamos um terço, alternando a ladainha e o refrão entre todos.


Pedimos proteção a todos os presentes, aos que já se foram e principalmente agradecemos aquele momento.

Foi de emocionar, tanto os mais novos quanto os mais velhos, e eu especialmente por pouco conhecer desses ritos, aliás não vou muito além da Ave Maria e Pai Nosso.

Ao fim da reza, saudamos São João com fogos coloridos e bombinhas típicas dessa época.

Mais pra frente um pouquinho, foi a hora do casamento na roça, com o Padre Rafael a improvisar uma cerimônia sem pé nem cabeça e tio Juca "o padrinho da noiva" a atentar os noivos, o padre e todos os convidados da festa. Ahhh o pai da noiva (grávida) ainda puxou uma peixeira prá "agarantir a mode o noivo num fugi".

Prá finalizar tivemos ainda uma quadrilha, com direito a "corôa de espinhos", rodopios, "olha a cobra!" e o tradicional túnel, tudo pertinho de uma bela fogueira em noite marejada de estrelas.

Noite boa, gente amiga e de bem com a vida, muito boa essa festa, não esquecerei dela tão cedo.

E ano que vem, tomo coragem e vou dançar nessa quadrilha "túmem".

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quarta-feira, 18 de junho de 2008

E não é que tem maluco pra tudo...



Mais maluquices e esquisitices em:

http://www.geekologie.com/

Mangueira teu cenário é uma beleza....

Jamelão, foi embora no sábado 14 de junho de 2008 aos 95 anos de idade, e vai deixar saudades.

Cantor oficial dos sambas enredo da Mangueira desde 1949, ficou imortalizado ao interpretar o samba Exaltação a Mangueira, aquele do título aí de cima...

Dono de um humor ácido, detestava ser chamado de "puxador de samba". Sobre o assunto dizia:

-
Não sou puxador. Não puxo carro, não puxo droga, nem puxo saco de ninguém. Eu sou é cantor de samba-enredo!"

Declaração de Jamelão que fez com que os intérpretes das escolas de samba deixassem de ser denominados "puxadores".

E outras pérolas entre tantas:

- Há quem goste das magras e há quem goste das gordas. Eu gosto de todas."

Jamelão, sobre Gisele Bündchen - Revista Veja, 2 de julho de 2005


Jamelão é o que, perguntou o reporter?

- Ora, Jamelão é uma fruta ! Mas olhe lá que eu não sou fruta heim !!!

Jamelão era dono de uma voz poderosa e inconfudível, vai fazer falta não só na sua Estação Primeira, mas também no coração de toda essa gente que gosta do verdadeiro carnaval Carioca.

Veja aqui um vídeo do Jamelão:

sábado, 14 de junho de 2008

Aquecimento Solar e Chuveiros Elétricos


Energia solar pode sair caro?

“Apanho o sabonete Pego uma canção e vou cantando sorridente Duchas Corona, um banho de alegria num mundo de água quente”

Essa era uma das canções que mais colaram nos ouvidos da moçada dos anos 70... época em que ainda não se ouvia falar nem em aquecimento solar nem em aquecimento global.

Passadas algumas décadas nossa realidade é outra e mesmo que as previsões sombrias sobre o fim do petróleo não tenham se concretizado, vivemos numa crescente escassez de água e energia que obviamente vem se refletindo no crescente e exagerado aumento de preços que presenciamos a cada ano.

Para economizar energia, virou senso comum que qualquer forma de energia alternativa e de preferência não poluente são ecologicamente corretas e até indispensáveis.

E de fato, quando falamos em energia solar, o primeiro pensamento que nos ocorre, são os benefícios obtidos principalmente na economia de $$s.

Há outros, como por exemplo, redução de danos ao meio ambiente, pois o aproveitamento da energia solar substitui emissões de gases tóxicos na atmosfera na geração de energia elétrica.

Ainda não encontrei nenhum estudo comparativo na internet que quantificasse com precisão os custos de produção de água quente usando cada uma das alternativas existentes ou suas combinações, entretanto intuitivamente podemos pensar, a partir da nossa experiência pessoal sobre algumas questões que nos afetam diretamente.

A opção pela energia solar tem sido escolhida por ter um ótimo custo-beneficio, pois seus sistemas são relativamente simples, eficientes e de baixo custo tanto para a instalação como para sua manutenção, além de permitir a recuperação do investimento inicial em pouco tempo com a economia proporcionada nas contas de energia elétrica.

Diante da quase absoluta preferência pelos sistemas de aquecimento solar, pode soar polêmico se questionarmos a sua real eficiência, pois em geral as pessoas que conhecemos e que usam esse sistema geralmente nos transmitem ótimas impressões sobre a economia obtida além da alta eficiência em termos de aquecimento de água.

Ocorre no entanto que sistemas desse tipo devem ser bem projetados, calculados e instalados, sob pena de ao invés de trazerem economia, acabarem gerando efeitos adversos e custosos aos bolsos dos seus beneficiários.

E onde isso ocorre?

Em sistemas de médio e pequeno porte (casas), esse problema não é comum ou mesmo nem é percebido, pois o consumo de água quente por m2 instalado de aquecimento solar não é grande e mesmo que sua eficiência não seja das maiores, as quantidades de água quente obtidas são suficientes ao consumo do domicilio. Já em sistemas de grande porte (refeitórios, vestiários, clubes, hospitais), as instalações além de requerer maiores quantidades de água por m² instalado, requerem também maior confiabilidade e economia, assim geralmente encontraremos sistemas melhor projetados, com controles e sistemas auxiliares mais precisos e eficientes além de áreas de coleta de energia solar maiores.

O problema a que nos referimos está mais relacionado aos prédios, condomínios verticais e hotéis cujas áreas de terraço aproveitável são limitadas para instalação de placas coletoras aliada ao alto consumo de água quente.

Nos condomínios as queixas mais freqüentes são:

A água está morna ou fria em determinados horários ou épocas do ano;

O consumo de energia elétrica e água são exagerados;

É preciso deixar o chuveiro aberto por longos períodos até a água esquentar;

Quando a água chega fervendo é preciso abrir muito a torneira fria para compensar a água quente.

Porque isso acontece ?

Se perguntarmos as empresas ou instaladores desses sistemas sobre o porquê desses problemas, em geral teremos respostas que variam desde “o sistema de aquecimento não foi dimensionado corretamente à época de seu projeto” ou “a instalação está deficiente ou há poucos reservatórios de água quente” ou “ as placas de aquecimento já são antigas e não estão mais agüentando esse consumo por morador que aumentou muito ao longo dos últimos anos”.

Será que essas explicações são suficientes? Embora tenham até algum fundo de verdade, elas não explicam o problema de forma convincente, nem indicam se há uma luz no túnel.

Pela própria forma como foram concebidos, os sistemas de aquecimento solar, utilizam-se da troca de calor entre uma superfície (área) metálica que se aquece quando exposta ao sol e ao calor difuso dos dias de mormaço. A água ao circular por serpentinas unidas ou soldadas a essas placas retira dela seu calor aumentando sua temperatura.

Essa água aquecida é então recirculada entre os reservatórios de armazenamento e as placas até que atinja a temperatura desejada.Como os tanques são isolados termicamente do meio ambiente, a água pode se manter aquecida até a hora de ser consumida nos banhos, nas pias ou na lavagem de roupas.

O problema é que o sol é capaz de transmitir uma quantidade finita de energia por metro quadrado, então se precisarmos de mais água quente, precisaremos de maior área de coleta de energia, ou seja de mais placas coletoras de energia solar.

Assim fica mais fácil entender a diferença de eficiência entre o aquecimento solar de uma casa para 6 pessoas com um reservatório de 600 litros de água quente e o de um prédio com 10 andares e 60 pessoas, com um reservatório de 2 mil litros. (Note que se a proporção fosse mantida deveríamos ter reservatórios para 6 mil litros de água quente ).

Podemos imaginar grosseiramente que a área disponível no telhado da casa e no telhado do prédio serão muito parecidas, assim a quantidade de placas que caberiam no telhado da casa ou no telhado o prédio deverá ser aproximadamente a mesma.

Na casa haverá energia solar de sobra e portanto o reservatório de água quente consegue ficar cheio de água quente durante um dia de sol, o suprimento é guardado no reservatório térmico e poderá até agüentar o consumo durante eventuais faltas de sol.

Nos prédios, não se consegue obter água quente nem armazená-la em volume suficiente, pois há um consumo constante e mesmo quando eventualmente houver alguma folga nesse consumo, os reservatórios em geral não tem capacidade para armazenar essa sobra.

Mas será que ninguém leva isso em consideração ao projetar ou vender essas soluções?

Claro que sim. Diante dessas limitações de espaço a alternativa é instalar um sistema de aquecimento auxiliar, que servirá para elevar a temperatura da água, quando o fluxo de água das placas coletoras não for capaz de manter a água do reservatório na temperatura esperada.

Embora existam vários tipos e sistemas diferentes os sistemas auxiliares mais comuns são de dois tipos básicos: Resistências elétricas e aquecedores a gás.

As resistências elétricas são semelhantes às resistências dos chuveiros elétricos, porém elas são instaladas dentro dos reservatórios e são acionadas sempre que a temperatura da água estiver abaixo do desejado.

Os sistemas baseados em aquecedores a gás, usam o gás de petróleo que ao queimar produz o calor que é utilizado para aquecer a água antes de a mesma ser levada ao reservatório.

Como nem tudo é perfeito, o problema desses sistemas, é que devem aquecer enormes volumes de água dos reservatórios em pouco tempo, por isso demandam enormes quantidades de energia, elevando o consumo de energia auxiliar e conseqüentemente o custo final do sistema.

O paradoxo do custo-benefício do sistema de aquecimento solar estará então na eficiência dos seus sistemas auxiliares, pois eles devem suprir os reservatórios com água quente sempre que isso for necessário, compensando a indisponibilidade de sol e a limitação de área de captação nos telhados dos prédios.

Se compararmos a alternativa de aquecimento de água com chuveiros elétricos convencionais e os sistemas de aquecimento solar, poderemos chegar a conclusões estranhas, pois é possível que o custo de energia com o chuveiro elétrico por litro de água aquecida, será mais barato do que aqueles produzidos pelos sistemas auxiliares dos sistemas de aquecimento solar.

Os motivos para nossa conclusão são os seguintes:

a)A vazão dos chuveiros elétricos convencionais é menor, em geral são de 30% a 50% da vazão das duchas usadas nos banheiros dotados com aquecimento solar. Então como o volume de água a ser aquecida é menor o gasto com energia por litro consumido será proporcionalmente menor;

b) Como sentimos no nosso bolso, o custo da energia na nossa conta de luz, tendemos a ser mais zelosos com o tempo de uso dos nossos chuveiros, assim o tempo de banho e consequentemente consumo de água quente nos chuveiros elétricos tende a ser menor quando comparado aos sistemas de aquecimento solar.

c) Infelizmente ao contrário do que deveria acontecer, as conta de energia e água dos sistemas de aquecimento solar e auxiliar são divididas entre os condôminos segundo a área de cada unidade e não segundo o consumo real de água cada apartamento, há então uma certa “flexibilidade” no controle do tempo de cada banho, assim os banhos nos condomínios com aquecimento solar normalmente duram mais e gastam mais água aquecida.

d) Como os horários de consumo de água quente seguem a rotina de cada apartamento e morador, nem sempre temos água quente circulando pela tubulação do prédio, assim se a água ficar parada no cano a espera de ser consumida, irá perdendo sua temperatura para as paredes até esfriar completamente. Isso obriga ao morador a abrir a torneira e jogar fora dezenas de litros de água limpa e tratada até que a água morna ou quente chegue ao chuveiro. Apenas 3 minutos de espera são suficientes para jogar pelo ralo mais de 20 litros de água tratada.

e) O último, e pra mim o pior caso, ocorre quando há o esgotamento da água quente dos reservatórios durante a parte da tarde, pois como o consumo de banhos normalmente aumenta durante a noite, na chegada do trabalho, a maioria dos moradores acaba tomando banho frio ou morno.

Como não há sol no período noturno, os sistemas auxiliares passam a funcionar continuamente até que toda a água dos reservatórios esteja novamente na temperatura programada, isso vai acontecer apenas em plena madrugada, ou seja, durante o período que há pouco ou nenhum consumo e que a temperatura ambiente é a mais baixa do dia. Infelizmente, por melhor que seja o sistema de isolamento dos reservatórios, sempre há perda de calor para o ambiente, além disso os reservatórios chegam nas primeiras horas da manhã repletos de água aquecida, ou seja no horário que há farta disponibilidade de sol o sistema não consegue aproveitá-lo plenamente, desperdiçando assim a fonte mais barata de aquecimento (o sol) para a qual foi projetada.

O sistema que deveria economizar energia elétrica com o auxílio do sol, acaba fazendo um papel inverso, gastando mais e continuamente como se o sistema principal não existisse.

É claro que estamos levantando situações limites e que sistemas melhor dimensionados, reservatórios melhor isolados e mais eficientes conseguem atenuar significativamente esses efeitos.

O que posso fazer para melhorar essa situação?

Felizmente, já é possível contornar essa questão, com o uso de um terceiro sistema auxiliar de aquecimento, ainda menos comum, mas já disponível no mercado, são os chamados chuveiros e aquecedores inteligentes, capazes de “sentir” a temperatura de chegada da água e regular sua resistência de aquecimento para complementar apenas com energia suficiente para elevar a temperatura da água para o nível que determinarmos.

Caso a água chegue dos reservatórios ao sensor do chuveiro em temperatura adequada, ele simplesmente não irá acionar a resistência, evitando assim o desperdício de energia elétrica.

Naturalmente o uso dessa alternativa implica em desativar os sistemas auxiliares, pois do contrário, só haverá o aumento da conta do morador que optar por esse sistema.

Outra vantagem é que deixa de haver o desperdício da água quando ela chega fria ao chuveiro, (vide item “d” acima) e por outro lado causa no consumidor a mesma percepção de consumo que teria com o uso de um chuveiro elétrico, pois ele passa a perceber que mesmo com um sistema mais eficiente o aumento de tempo do seu banho será pago por ele próprio e não pelos seus vizinhos de condomínio.

Enfim, pensei em escrever sobre essas questões, pois é raro encontrarmos algo técnico em linguagem acessível e o objetivo principal é pensarmos um pouco sobre as “verdades e mitos” que nos rodeiam no dia a dia além de eventualmente auxiliar alguém a economizar alguns suados tostões.

 

Antigamente...

Porquê será que antigamente tudo era melhor?

Não sei se tem explicação, acho que já li sobre isso em algum lugar mas não me recordo agora.

Antigamente era mais seguro, era mais bonito, era de melhor qualidade, as coisas duravam mais, as músicas eram melhores, a gente tinha mais tempo, se visitava mais, namorava mais, era mais feliz.

É verdade isso, ou é apenas ilusão de quem tá ficando velho?

ps: Paula, você acertou em cheio sobre a loja da Contorno, tem mais detalhes em
http://www.iluminar.com.br , a loja tem ligação com o grupo Giramundo : http://www.giramundo.org/ , daí as fotos belíssimas.
O segundo lugar será um mini shopping nos moldes do Falls (Sâo Bento) e do Shopping Woods (Luxemburgo).

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Mistérios de BH

Se tem coisa que me deixa fora do sério é quando encontro algo que não faço idéia do que seja.

Em BH, há dois mistérios que me perturbam.
O primeiro deles é um espaço que fica na Av do Contorno, 5.628 do lado esquerdo de quem sobe o tobogã, um pouco depois do posto Ale.

Chama a atenção a total falta de identificação do espaço, existe apenas um único "i" e uma enorme e bela figura em sua vitrine de mais de 3 metros de altura.

Já parei no local algumas vezes, mas como sempre está fechada, nada consegui saber: loja, galeria, galpão, fábrica... não sei. Por um tempo o "i" estilizado me sugeriu a loja da imaginarium, aquela cheia de coisas "modernas".

A outra, é um tapume que se estende na Av Nossa Senhora do Carmo, quase em frente a entrada para o Belvedere. As iniciais PVH aparecem discretamente no tapume, que pelo seu comprimento deve ser de um grande empreendimento.

Depois de pesquisar um pouco pela internet (google) encontrei a resposta para os dois... mas antes de contar a solução do mistério, deixo aos visitantes a tarefa de contarem o que acham.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Faça-me o favor !

Semana passada, estive na escolinha do Dudu para a já famosa exposição anual de artes.


Lá estavam reunidas centenas de quadros, esculturas, instalações, fantoches e tudo mais que se pode esperar de uma exposição desse tipo.

Lá pelo fim da festa, a Lúcia , professora do Dudu me chama de lado e comenta:

- Evandro, preciso te contar a ultima do seu filho...

- Eu pensei, lá vem...

- Olha, seu filho esta semana quase brigou com um desafeto na aula.

Até aí tudo bem, pois quem já foi criança sabe que sempre houve um fulaninho insuportável que a gente não engolia de jeito nenhum.

- O que você não sabe é o que ele disse ao colega, como última chance, antes de partir para os finalmente...

- Fulano, faça o favor de ser discreto e fique invisível!

E assim felizmente encerrou-se a discussão.


segunda-feira, 2 de junho de 2008

Um pouco bom


É, definitivamente a vida de pai e mãe não é tão fácil quanto se apregoa por aí.

Mas há momentos maravilhosos que a gente se espanta com a habilidade que os pequenos têm em conseguir o que querem. A história a seguir é um exemplo de como nós pais, somos surpreendidos a todo instante.

Dudu, é um rapazinho de 4 anos, esperto e vivaz, dizem que ele é implicante igual ao pai e bonito como a mãe, não nego a afirmação.



O fato é que o Dudu tem birra com comida. Desde os dois anos ele simplesmente resolveu que seu cardápio seria muito simples e fácil de fazer: Pão de queijo, arroz branco, ovos, batata frita, leite com sustagem kids e nuggets de frango. A bebida preferida, além do leite é a água e o Yakult. E só! O resto é uma luta eterna do Bem (ele) contra o Mal (eu).



O problema é que sou neto de uma mistura de italiano, português e nordestino, assim, desde criança aprendi que muita comida é sinal de saúde.

Claro que hoje sabemos que isso não é verdade, mas isso está tão impregnado no meu subconsciente, que sofro, e sempre me pego, falando disso pra ele.



- Dudu come a carninha...
- Dudu, experimenta a cenoura...
- Dudu se você não comer sua comida, vai ficar de castigo!



E cansado de duelar comigo sobre o cansativo tema, Dudu encontrou a fórmula de me convencer que ele não quer comer coisa alguma que ofereço.



Os diálogos tem sido mais ou menos assim:



- Dudu, experimenta o macarrão?
- Pai, eu não não quero não...
- Dudu, experimenta vai, é gostoso, é pra você ficar forte.


- Pai, tá bom, mas eu posso só lamber?
- Tá bom filho, lambe então.


E o Dudu, finalmente com uma cara de nojo, passa a pontinha da língua num pedacinho de macarrão.


- E aí filho, gostou?
- Ahh pai, é um pouco bom...




Além de ser uma expressão totalmente incomum ela tem um outro sentido que só fui perceber recentemente.O “um pouco bom” foi o jeito que o Dudu, encontrou de me dizer de forma carinhosa que ele não gostou nada daquilo que eu tava obrigando ele experimentar a força...


O legal da expressão é que com ela, ele resolve sozinho e de forma prá lá de elegante dois problemas: o meu e o dele.
Simples assim: - Pai tá um pouco bom.
E eu, o que faço?




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