Valores Próprios ?

Hoje é preciso bem mais que experiência.

É preciso garganta elástica e pele escorregadia.

É que em tempos de crise os sapos estão cada vez mais gordos, as espinhas mais pontudas e os nós, cada vez mais difíceis de desatar.

Antes, preparo, competência, ética e disposição para mover montanhas,
eram fundamentais.

Hoje é preciso ir além.

Deseja-se flexibilidade moral e ética adaptativa.

Mas o que podemos fazer se a equação valores próprios x valores desejáveis não admite duas soluções no campo real?

No caminho com Maiakóvski

A gentil amiga Lê, do blog Brinquedo de Mulher, teve a delicadeza de transcrever o poema inteiro (que eu não conhecia) do Eduardo Alves Costa.

Mesmo que já estejamos em contexto bem diferente daquele em que foi composto, vale a pena passear pelos versos e mensagem ainda muito atuais.



No caminho com Maiakóvski
Eduardo Alves Costa.

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor e o que vejo
e acabo por repetir não mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais

Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,o coração grita
- MENTIRA!

Sincronicidade

Tem um poema que li há muitos e muitos anos atrás, e nunca me saiu da cabeça.

Muitas vezes lembro de alguns versos em delicadas situações do dia-a-dia.

Nunca soube o nome do poeta.

Domingo cedinho, como de costume fiquei zapeando a TV até parar por acaso no canal Canção Nova. Era o instigante Pe. Fábio de Melo, de quem já tinha ouvido falar, mas nunca ouvira falando.

Aparentemente encantava sua platéia...

Segunda-feira cedo, encontro com uma querida colega de trabalho. Me oferece pela primeira vez a leitura de um livro....

"Quem me roubou de mim"

Autor: Pe. Fábio de Melo.

Abro numa folha qualquer e leio:

"Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim.

E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.

E já não podemos dizer nada."

Autor: Eduardo Alves Costa

Pensei aqui com meus botões... Jung, essa semana os sinais começaram a todo vapor.

Dudu e os pares

Em tempos de volta às aulas, começaram os "para casa" do Dudu.

O primeiro deles era prá identificar o que há aos pares no corpo humano: um desenho de um menino e uma relação de partes prá ir marcando:

 (X) Braços

(X) Pernas

( ) Nariz

( ) Boca

(X) Joelhos

( ) Olhos

Tudo indo muito bem, até que na ultima opção "Olhos" o Dudu errou.

- Filho porque você não marcou os olhos ?
- Pai porque, não...
- Mas porque filho?
- Pai, é porquê são três olhos...papai !
- Três ?!?
- É, pai você está esquecendo daquele do meio da testa ...

Caraca... quero saber se a professora vai dar certo ou errado, rsss

Mas tenho certeza que a tia Carla, vai ficar muito orgulhosa.

Não custa relembrar...

Aprecie a viagem; não há bilhete de volta!

George Carlin sobre envelhecer!

Obrigado por lembrar Dra Eliza!

Dúvida cruel...

Recebi hoje num e-mail....

"Se no Brasil o horário oficial é o horário de Brasília, porque é que temos que trabalhar segunda e sexta ? "

Lenços Umedecidos - 2

Diante da descoberta de ontem, resolvi explorar os tais lencinhos umedecidos em outra circunstância. Ao dar uma bela geral no teclado e mouse percebi que os danados servem perfeitamente para esse fim o teclados e mouse ficaram limpinhos parecendo novos !

Lenços Umedecidos

Como aqui no anexo, cabe qualquer tipo de maluquice, vai mais uma.

Com a habitual preguiça de lavar meu tênis branco, resolvi arriscar e descobri que os tais lencinhos umedecidos, resolvem bem para uma limpezinha rápida e superficial.

Tem até uma lógica: se limpa bem a bundinha do nenê porque que ia ser diferente no pisante.

Quebrando paradigmas...

Essa é pra quem pensava que tempo de casa significava credibilidade.

Nunca na história desse país...

Mais uma pérola que anda circulando na internet

Selo da Luz

Selinho simpático recebido da sempre delicada e gentil Luz,

do Cantinho da Luzcia: http://lucialuz-luz.blogspot.com/

OBRIGADUUU!

As regras:

1º Exibir a imagem do selo: Tá no jeito.

2º Postar o nome do blog que te indicou : Olha o link aí mais cima um tiquinho;

3º Indicar 10 blogs e avisá-los: Deixo a todos amigos que visitam aqui e quiserem compartilhar do agrado;

4º Publicar as regras: Done!

5º Ver se os indicados estão seguindo tudo direitinho.: Vou ficar de olho!