Meu amigo Fubá, me contou esse causo que mais parece piada, mas acho que vale o registro...
A situação se deu lá pelas bandas de João Pinheiro e ele jura que é verdade.
A filha de um roceiro consegue com muita dificuldade, ir pra cidade grande estudar.
Finalmente ao chegar no primeiro dia aula, antes de começar, o professor faz logo a chamada pra quebrar o gelo.
- Ana? .... presente!
- Antônio? ... presente!
- Carlos? ... presente!
- Estrateladedita?
- Estratela... de que?
- Estrateladedita, professor... !
Minha filha, você vai me desculpar, mas nunca ouvi um nome desse...
Pois é professor, mas meu nome é esse mesmo, "Estrateladedita".
- Vim do interior professor, minha família é muito simples.
- Mas menina, deve ter uma explicação prum nome desse filha.
- Tá professor, eu conto, disse a menina já envergonhada, mas já acostumada ao constrangimento.
- Acontece que papai, é um homem da roça, muito simples e tímido professor, nem ler ele sabe.
- Quando eu nasci, mamãe insistiu com ele que desse o nome da vovó.
- Então ele foi lá no cartório da cidade fazer os "registro"... o senhor sabe como é.
- Pois então, quando chegou no cartório, papai falou com o escrivão que queria registrar a filha e coisa e tal.
O escrivão então perguntou:
- Mas como vai ser o nome da criança ?
- Papai então explicou que a muié queria muito que ele pusesse o nome da sogra...
- O escrivão então perguntou: Mas qual é o nome dela seu moço?
- Bão, seu dotô.... Estrateladedita.
- Então professor, foi assim que eu ganhei esse nome....
.....
PS1: Bão, o Fubá jura de pé junto que o causo é verdade e ocorreu naquela cidade.
PS2: Tá bão, não entendeu a graça né ?
O causo é que eles trata ela de Dita ....
"Estrateladedita" ... infame, né?