segunda-feira, 1 de julho de 2013

Para provar a existência de Deus



Como a ciência provaria a existência ou não de Deus?

Sabemos que na terra habitam uma infinidade de seres vivos, desde os micro organismos até o homem. 

A busca por uma explicação científica que dê sentido aos antigos escritos religiosos, que atribuem a criação a um ser superior, sempre causou muita polêmica e desacordo entre seus seguidores, até os mais sábios nas diversas fases pelo que o homem atravessou. 

Um conceito simples que poderíamos abordar é o estatístico: qual seria a probabilidade de o acaso gerar um ser vivo? 

Partindo do existente para o inexistente - princípio de tudo, podemos dividir a vida em etapas:

Sabemos que os seres vivos existem, sabemos que os seres são constituídos de células, que as células, são constituídas de moléculas, as moléculas de átomos, os átomos de partículas e as partículas de sub-partículas, de ondas, de cordas de campos etc etc etc.

Então podemos tentar um raciocínio especulativo: 

Se deixarmos ao acaso, durante tempo suficiente um conjunto de partículas eles estatisticamente podem se combinar e formar átomos, levarão para isso o tempo t1

Sucessivamente, os átomos uma probabilidade qualquer de se combinarem em moléculas, levarão também um tempo t2 para alcançar esse feito;

Da mesma forma, se deixarmos esse conjunto de moléculas ao acaso, elas terão uma probabilidade que levará um tempo t3 para se combinarem e formarem células;

As células, vivas, da mesma forma, deixados ao acaso, e nas condições específicas terão também que se submeter a uma  probabilidade desse amontoado de células, seja por mutação, seleção natural etc,se tornarem seres vivos diferenciados e levarão também um tempo t4.

Enfim deixados ao acaso a probabilidade de isso tudo acontecer de maneira satisfatória será o resultado das probabilidades de cada uma das fases e deve haver muitas outras fase que não mencionamos.

A pergunta passa a ser então qual seria o tempo necessário para que essas combinações possam ocorrer e gerar o resultado esperado.

Mas diremos, o universo é muito antigo, há muito tempo em jogo, há muitas possibilidades de combinação e por outro lado poucas possibilidades de sucesso.

Pelo que se sabe o Universo, desde o Big-Bang até agora conta na nossa escala de tempo com 12 bilhões de anos, nosso planeta é mais jovem e deve ter 4 bilhões de anos, os primeiros seres vivos a pisarem o solo terrestre, são muito mais recente, estima-se que tenham cerca de um 500 mil anos.

Ora, alguns estudiosos, fizeram essa conta, ou pelo menos uma parte dela. Calcularam o tempo necessário para o Universo produzir uma única pequena proteína ao acaso:

"Substâncias Químicas + Energia: Elas poderiam ter dado origem à primeira forma de vida?
Um químico calculou a imensa probabilidade contra a combinação de aminoácidos para formar as proteínas necessárias por meios indiretos. Ele estimou uma probabilidade de mais de 10 elevado a 67 para 1 (1067:1) contra a formação de mesmo uma pequena proteína – pelo tempo e o acaso, em uma mistura ideal de substâncias químicas, em uma atmosfera ideal e fornecido o tempo de 100 bilhões de anos (uma idade de 10 a 20 vezes maior do que a suposta idade da Terra)"

Referências:
10 elevado a 67 = 10, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000.
  • A.J. White, "Uniformitarianism, Probability and Evolution," Creation Research Society Quarterly, Vol. 9, No. 1 (June 1972), pp. 32-37.
  • A.J. (“Monty”) White: Criacionista / Químico / Ph.D. em Química pela University of Wales / Membro do grupo de pesquisadores no Edward Davies Chemical Laboratories, Aberystwyth, United Kingdom.


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