Tem um poema que li há muitos e muitos anos atrás, e nunca me saiu da cabeça.
Muitas vezes lembro de alguns versos em delicadas situações do dia-a-dia.
Nunca soube o nome do poeta.
Domingo cedinho, como de costume fiquei zapeando a TV até parar por acaso no canal Canção Nova. Era o instigante Pe. Fábio de Melo, de quem já tinha ouvido falar, mas nunca ouvira falando.
Aparentemente encantava sua platéia...
Segunda-feira cedo, encontro com uma querida colega de trabalho. Me oferece pela primeira vez a leitura de um livro....
"Quem me roubou de mim"
Autor: Pe. Fábio de Melo.
Abro numa folha qualquer e leio:
"Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada."
Autor: Eduardo Alves Costa
Pensei aqui com meus botões... Jung, essa semana os sinais começaram a todo vapor.